Investir em inovação é essencial para quem quer se manter moderno e relevante perante o mercado, a concorrência e a clientela. Porém, uma das principais dificuldades dos gestores é conseguir recursos para isso.
Dessa forma, como provar o valor do investimento em inovações para a minha empresa? Abaixo, separamos algumas dicas importantes e alguns dados que podem ser utilizados para convencer sua liderança a fazê-lo.
É inegável que a inovação faz a diferença. Ela permite que os métodos internos sejam melhor desenvolvidos, que a produtividade aumente e que as equipes entrem em consonância.
Além disso, esse investimento pode significar a manutenção da empresa perante o mercado. Afinal, é um dever das organizações se manterem modernas e buscarem constantemente a melhor forma de oferecer seus serviços e otimizar a estrutura interna.
Para ir além do óbvio, confira agora uma lista com alguns ótimos motivos que demonstram a importância em se investir em inovação!
Segundo o pesquisador e professor norte-americano Michael Porter, as empresas se mantém no mercado de duas formas: pelo valor ou pela diferenciação de seus produtos.
Simplificando, quando os produtos se destacam por preço apenas, deve-se buscar a redução do custo de produção. Dessa forma, os produtos podem chegar ao público com valores mais atrativos, de forma que sejam mais bem-sucedidos nas vendas.
Por outro lado, a empresa que se destaca pela diferenciação de seus produtos, busca novas tecnologias e benesses que possam ser colocadas à disposição do público.
Note que em ambos os casos a inovação é necessária. Afinal, tanto para aumentar a produtividade quanto para produzir novos e diferentes produtos, tecnologias modernas são indispensáveis e, com elas, o investimento em inovação.
A globalização fez com que cada vez mais empresas olhassem para o mercado externo ao invés de se limitarem ao mercado nacional. Investir em inovação na sua empresa auxilia nesse propósito, igualmente.
Segundo um >estudo promovido pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) empresas que investem em inovações tecnológicas aumentam em 16% suas chances de se tornarem exportadoras para os mercados internacionais.
Encontrar o fit entre o que sua proposta oferece e o que o seu público necessita, pode ser desafiador. Escutar o feedback do seu público e parceiros ainda durante a fase de desenvolvimento, é essencial para reduzir rapidamente e com menor custo as lacunas entre a oferta e a demanda.
O criador do termo “inovação aberta”, Prof. Henry Chesbrough sugere que as empresas adotem uma nova postura, de forma que estejam abertas a trabalhar com seus parceiros, stakeholders, clientes e até mesmo concorrentes. Desta forma, criando alianças e estabelecendo relações profundas e duradouras com sua empresa.
Outro ponto que deve ser citado é que quando há investimento na inovação, as equipes tendem a aumentar a produtividade. Isso se deve à possibilidade de automatizar processos burocráticos e focar a atenção dos colaboradores a atividades mais críticas para a empresa.
Ainda, deve-se ter em mente que, com ferramentas tecnológicas aprimoradas, os colaboradores encontram formas mais rápidas e até mesmo criativas de resolverem suas atividades do dia a dia.
Enquanto nos Estados Unidos, >81% dos cientistas e pesquisadores se encontrem dentro das empresas e apenas 15% realizem as pesquisas dentro das universidades, no Brasil somente 27% deles atuam nas organizações privadas, enquanto 65% está relacionado às instituições de ensino superior.
Uma boa dica para auxiliar na contratação de mão de obra especializada e manter-se à frente da concorrência enquanto desenvolve projetos inovadores, é o programa Inova Talentos, que visa ampliar o número de profissionais qualificados em atividades de inovação no setor empresarial brasileiro. Estimular a indústria a manter-se competitiva, diversificada e inovadora é o caminho para o desenvolvimento sustentável do país.
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